A PIOR PESSOA DO MUNDO: A relevância do egoísmo na autodescoberta

 Mudanças acontecem e a vida continua.

Por: Gabriel de Lavor

[ATENÇÃO] O texto a seguir pode conter [SPOILERS] sobre o filme. Caso tenha interesse em assisti-lo, recomendamos que volte depois!

A Pior Pessoa do Mundo é um filme adulto feito para adultos. A melhor forma de explicar isso é que o filme retrata os precipícios e as incertezas que só a idade pode nos trazer.

Julie se sente perdida após atingir a crise dos 30, apesar de ser um pouco mais jovem que essa idade. O maior foco aqui é em como seus relacionamentos amorosos afetam sua tomada de decisões na vida profissional. Assim, ela passa por diversas situações onde seu egoísmo fala mais alto que seu companheirismo com seu parceiro atual. E sinceramente, até que ponto isso é errado?

É claro, o egoísmo é muito malvisto pela sociedade pois se trata do zelo exagerado aos próprios interesses. Contudo, não importa o quão acomodados estamos em um relacionamento, e sim o quão felizes e satisfeitos estamos por compartilhar uma vida com alguém que partilha dos mesmo interesses. A prisão dos dois relacionamentos de Julie não a permitia evoluir e avançar para sua próxima etapa de vida, portanto, tornou-se necessário utilizar o egoísmo como escape dessa realidade.

A jornada de autodescoberta de Julie não é uma jornada; pois ela está em constante mudança a todo momento, sem altos e baixos, apenas mudanças. Relacionamentos bons ou ruins, empregos que pagam bem ou mal, amigos presentes ou ocasionais: mudanças acontecem e a vida continua.

Sinopse

O filme narra quatro anos da vida de Julie, uma jovem mulher norueguesa de 30 anos que está navegando pelas águas turbulentas de sua vida amorosa e profissional. Enquanto luta para encontrar um bom parceiro e ingressar no emprego que deseja, ela irá compreender melhor quem realmente é e quais caminhos deve percorrer. 

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                                                                Trailer

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