[Crítica] Barbie (2023)

 Tem uma boa mensagem, mas poderia ser melhor!


Não há dúvida de que 'Barbie' é um dos grandes filmes do ano. Após o anúncio do filme e uma campanha de marketing massiva, ele explodiu nas bilheteiras e se tornou um dos maiores lançamentos do ano. Tive a oportunidade de assistir ao filme recentemente e gostaria de compartilhar minha opinião sincera sobre ele. 


No enredo, Barbie passa por uma crise existencial e a boneca mais famosa do mundo decide deixar Barbielândia para explorar o mundo real ao lado do Ken. No caminho, ela enfrenta desafios, faz novas amizades e aprende valiosas lições sobre si mesma e sobre a verdadeira beleza.


Este filme é uma verdadeira homenagem às mulheres, seu público-alvo principal, e aborda temas complexos, como igualdade social entre homens e mulheres. Ele também expõe a fragilidade do ego masculino e lança luz sobre a necessidade de mudanças internas na Mattel, a (fabricante da Barbie), que sempre promoveu a ideia de que as mulheres precisam ser perfeitas como suas bonecas.


No entanto, mesmo com uma mensagem tão importante em mãos, senti dificuldade por parte do roteiro em transmitir esse significado de forma eficaz. Em vários momentos, existem cenas que parecem não contribuir para a narrativa, desviando a atenção do espectador e tornando-se um emaranhado confuso que me desconectou do enredo. Acredito que o filme tinha o potencial para transmitir uma mensagem muito mais impactante.



Destaco a excelente atuação de Margot Robbie no papel da Barbie, que sempre entrega performances excepcionais. Ryan Gosling, sem dúvida, rouba a cena várias vezes, mostrando que se dedicou de corpo e alma para dar vida a um Ken incrível que se destaca entre os demais. Por outro lado, a atuação de Will Ferrell deixa a desejar, pois seu personagem é caricato e, às vezes, irritante.

 

O filme alcança seu verdadeiro potencial nos minutos finais, quando Greta Gerwig, (diretora e roteirista), apresenta uma reflexão profundamente significativa sobre todo o sofrimento e as dificuldades que as mulheres enfrentaram ao longo dos anos. Isso é extremamente importante. 'Barbie' é, indiscutivelmente, um presente para as mulheres; no entanto, em minha opinião, poderia ter sido ainda mais impactante e mais bem desenvolvido.

 

Barbie (2023), mesmo possuindo uma mensagem poderosa em suas mãos, por vezes, escorrega em alguns momentos. No entanto, isso não compromete inteiramente o filme, uma vez que o final é surpreendente, sendo uma carta de amor às mulheres e a tudo o que elas enfrentaram e continuam enfrentando.

 

Nota: 7,5

 

Sinopse

Na Barbielândia - o mundo mágico das Barbies - todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, a Barbie Estereotipada (Margot Robbie) começa a perceber que talvez sua vida não seja tão perfeita assim, questionando-se sobre o sentido de sua existência e alarmando suas companheiras. Logo, sua vida no mundo cor-de-rosa começa a mudar e, eventualmente, ela vai parar no mundo real.

Forçada a viver ali, Barbie precisa lutar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca. Pelo menos, a moça está acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling), que, ao contrário dela, parece cada vez mais fascinado pela vida no novo mundo.

Sobre está crítica: Chamamos esta crítica de “crítica expressa” que é uma maneira de expressar nossa opinião objetiva e clara rapidamente, sem ambiguidades ou detalhes técnicos. Compartilhamos nossa experiência após assistir aos créditos.

                                                    Trailer

Diones Santana

Fundador do Acervo Nerd e apaixonado por videogames. Apresentador do canal "Diow Games" no YouTube e amante de um bom rock! facebook twitter instagram

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