Incrivelmente bom! Isso é Mad Max.
A franquia Mad
Max, inicialmente protagonizada por Mel Gibson, nos lembra
caminhões insanos em um mundo pós-apocalíptico. Em
2015, “Mad Max: Estrada da Fúria” estrelou Tom
Hardy e Charlize
Theron, recebendo muitos prêmios. Com seu sucesso, foi anunciado um novo filme
focado na personagem Furiosa, que estreou esta semana. Aqui está minha análise,
sem spoilers.
Em “Furiosa: Uma Saga Mad Max,” descobrimos as origens da Imperatriz Furiosa (Anya Taylor-Joy). Arrancada de sua terra natal pelo tirano Dementus (Chris Hemsworth), ela é forçada a seguir uma jornada brutal pelo deserto pós-apocalíptico. Lutando pela sobrevivência. Furiosa enfrentará horrores inimagináveis em um mundo dominado por gangues e tiranos.
Este filme começa de maneira que pode parecer lenta ou chata para muitos. O diretor George Miller optou por dar mais profundidade à história, resultando em um ritmo inicial mais lento. No entanto, com o tempo, percebe-se que isso é crucial para entender as motivações dos personagens. O roteiro, por sua vez, apresenta uma melhora em comparação ao filme de 2015. Embora possa parecer que o enredo se desvia para algo grandioso, ele acaba permanecendo no básico, o que pode ser decepcionante.
Precisamos falar da impecável atuação de Alyla Browne, que interpreta a jovem Furiosa. Mesmo com poucas falas, ela se conecta brilhantemente com o que o filme quer transmitir. Tom Burke, como o motorista Praetorian Jack, entrega uma performance firme e convincente, formando uma parceria eficaz em tela com Anya Taylor-Joy (Furiosa). Eu tinha preocupações sobre Chris Hemsworth como Dr. Dementus, mas após este filme, ele se desvinculou completamente dos filmes ruins em que atuou como Thor.
Uma das minhas maiores preocupações era que o CGI pudesse prejudicar a experiência do filme. Nos trailers, em vários momentos, o excesso ou a má aplicação do CGI era perceptível. Infelizmente, essa preocupação se confirmou, com o CGI ruim em diversos momentos do filme. No entanto, a execução do filme é tão competente que você acaba esquecendo esse aspecto. A fotografia continua muito bonita, mas não chega ao nível do filme de 2015, que é quase intocável nesse quesito.
Anya
Taylor-Joy está incrivelmente bem em cena. A
atriz tem poucos diálogos, mas sua atuação é tão competente que é fora de
série. Afinal, atuar à sombra de Charlize
Theron não é fácil, mas ela entrega uma performance poderosa. O roteiro demora
para introduzi-la na tela, o que achei surpreendente. “Furiosa:
Uma Saga Mad Max” tem falhas, tanto no CGI quanto no roteiro, mas
não decepciona e acaba sendo um excelente filme no universo de Mad Max.
Nota: 8.5
Furiosa é um passeio emocionante com cenas de tirar o fôlego. A construção do mundo de George Miller acerta mais uma vez e Anya Taylor-Joy está sensacional em tela. O filme tem um ritmo que faz você se grudar na cadeira do início ao fim. Embora o CGI seja duvidoso em alguns momentos, as cenas de ação funcionam tão bem que você acaba esquecendo isso. Furiosa é cinema!
Sinopse
A jovem Furiosa cai nas mãos de uma grande horda de
motoqueiros liderada pelo senhor da guerra Dementus. Varrendo Wasteland, eles
encontram a Cidadela, presidida pelo Immortan Joe. Enquanto os dois tiranos
lutam pelo domínio, Furiosa logo se vê em uma batalha ininterrupta para voltar
para casa.
Trailer