[Crítica] 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968)

 Obra-Prima ou um Filme Superestimado?


Existem filmes clássicos lançados há muitos anos que, até hoje, são constantemente referenciados ou comentados em grupos de discussão. Seja pelo impacto que causam, pela mensagem que transmitem, pelas atuações marcantes ou por diversos outros detalhes, essas obras continuam vivas no imaginário do público.

 

Entre esses clássicos, 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) é frequentemente mencionado, seja por elogios ou pelo estilo singular com que Stanley Kubrick o concebeu. Diante disso, decidi dedicar um tempo para assistir a essa obra icônica e, agora, compartilho minha opinião sobre ela.


A história se passa em um futuro não tão distante, no ano de 2001, quando a humanidade faz uma descoberta intrigante: um misterioso monólito na Lua. Esse artefato enigmático parece emitir sinais em direção a Júpiter, levando à organização de uma expedição tripulada para investigar sua origem e propósito.

 

A bordo da nave Discovery One, seguem os astronautas David Bowman e Frank Poole, acompanhados pelo avançado supercomputador HAL 9000. No entanto, durante a jornada, HAL começa a apresentar um comportamento inesperado, agindo de forma independente e colocando em risco tanto a missão quanto a vida dos tripulantes.


À medida que se aproximam de Júpiter, os astronautas se deparam com um novo monólito, ainda maior e mais enigmático do que o primeiro. É nesse momento que Bowman é lançado em uma jornada surreal através do espaço e do tempo, testemunhando imagens impressionantes e eventos além da compreensão humana.

 

Trazer inovação para o cinema está cada vez mais raro, já que, hoje em dia, as produtoras preferem apostar no que é seguro para garantir lucros. Em 1968, no entanto, arriscar parecia algo mais viável. 2001: Uma Odisseia no Espaço é a prova disso, levando o espectador a uma viagem interestelar impressionante, com cenas deslumbrantes do espaço – um feito incrível para a época, dada a limitação tecnológica.


Neste filme, o diretor Stanley Kubrick nos transporta para uma jornada cinematográfica única, desafiando as barreiras da ficção científica e da própria percepção humana, tudo dentro das possibilidades de um filme lançado em 1968. Alguns conceitos, como HAL 9000, a inteligência artificial da nave, são extraordinários e hoje se refletem na tecnologia atual, com o avanço das IAs. Isso demonstra como a visão do diretor e roteirista era atemporal, antecipando questões que ainda discutimos atualmente.


Todo o filme apresenta um conceito incrível, desde as naves espaciais e as viagens intergalácticas até as conferências futuristas. Podemos dizer que a obra é dividida em quatro partes, cada uma representando uma transformação na história da humanidade. Com 2h29min de duração, o filme pode parecer lento e até dar sono para alguns, mas essa é justamente a sua magia. O ritmo contemplativo faz parte da experiência. Para apreciá-lo, é essencial gostar de fotografia cinematográfica e ter a mente aberta – essa é a chave para se conectar com a grandiosidade desta obra.

 

Independentemente de sua percepção sobre 2001: Uma Odisseia no Espaço, é inegável que se trata de uma das obras mais influentes da história do cinema. Assistir a esse filme é mais do que uma experiência: é um convite à contemplação do desconhecido e à reflexão sobre o futuro da humanidade.

 

Nota: 8.0

“Com uma trilha sonora épica e atemporal, 2001: Uma Odisseia no Espaço é uma obra intrigante, profunda e inovadora. Apesar de seu ritmo contemplativo, que pode dividir opiniões – assim como ocorreu em 1968 –, o filme segue como uma experiência cinematográfica única e inesquecível.”

 

Sinopse

Em "2001: Uma Odisseia no Espaço", a humanidade descobre um misterioso monólito negro na Lua, levando a uma missão espacial para investigar sua origem. A bordo da nave Discovery One, os astronautas enfrentam desafios inesperados, incluindo o supercomputador HAL 9000, que começa a agir de forma imprevisível. A jornada se transforma em uma exploração filosófica sobre a inteligência artificial, a evolução humana e o desconhecido.

                                Trailer

Diones Santana

Fundador do Acervo Nerd e apaixonado por videogames. Apresentador do canal "Diow Games" no YouTube e amante de um bom rock! facebook twitter instagram

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